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2 de maio de 2020

Carta para Binha

Hoje tirei um tempo para falar com a Binha. A Binha nada mais é que eu mesma quando criança. Sim, esse era o meu apelido. Aliás, muitos me chamam assim até hoje.

A Binha, sempre foi uma menina calada, que mais observava. Ela amava morar em um terreno enorme e todo arborizado. Sabe com quem ela conversava? Com lavadeiras e borboletas. Gostava de fazer bolo de lama para as festas que fazia para as amigas bananeiras. Era maravilhoso!

A Binha era tímida, mas adorava fazer disputas com ela mesma. Tipo: Duvido que você vai passar por essa calçada sem pisar nas linhas! Ah! Mas eu nunca gostava das apostas que os amiguinhos faziam comigo, como apertar a campainha da casa dos outros e sair correndo. Ela morria de medo.

Ela sempre gostou de ficar em casa, quando seus pais e irmãos saiam para visitar os parentes. Ainda pequena, ela preferia ficar em casa sozinha, ouvindo músicas as quais ela não fazia a menor ideia do que falavam...E sonhava...como ela gostava de sonhar!

Hoje eu vou mandar a ´primeira carta pra ela. São tantas coisas pra dizer, que uma carta não daria conta de mandar todo o recado.

Obrigada Binha. Obrigada por todos esses sonhos. Se hoje eu escrevo, foi porque você nunca desistiu de escrever desde menininha...uma aquariana, observadora da vida...que orgulho!

Aceite as minhas desculpas também...temos tanto para conversar!

Um beijo!



PS: Ah! E desculpa a letra meio corrida...mas acho que deu pra você entender né! :D

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